Goldman Sachs: conflito Israel x Hamas ainda gera poucos efeitos na Europa
- Núcleo de Notícias
- 8 de nov. de 2023
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Analistas apontam que alta de combustíveis pode afetar 0,4% do PIB da Europa

Divulgação Goldman Sachs
Depois de um mês dentro do conflito, onde as Forças de Defesa de Israel tentam eliminar da Faixa de Gaza as bases do grupo terrorista Hamas, muito tem se especulado sobre o futuro da economia global.
O principal ponto em debate são as consequências de uma expansão da guerra. Até o momento, entretanto, as tendências econômicas caminham no sentido oposto, principalmente em relação à commodity mais importante do Oriente Médio: o petróleo.
O barril do tipo Brent, por exemplo, iniciou a semana em nova trajetória de queda e nessa terça-feira (7) é cotado a US$ 82, 89. Os prognósticos mais pessimistas têm colocado em risco o futuro da economia global, caso o preço chegue a U$ 150 - valor bem distante do corrente.
Goldman Sachs atento à possível alta de preços do gás natural
As preocupações com a disparada do petróleo, entretanto, continuam a pautar os principais players do mercado. O banco de investimentos Goldman Sachs voltou a apontar que a Zona do Euro pode correr riscos de alta de inflação, caso o setor de energia sofra um impacto considerável resultante da escalada do conflito no Oriente Médio.
Ainda assim, a agência de análises de conjuntura Europe Economics, aponta que uma eventual piora na guerra Israel x Hamas deve afetar apenas cerca de 0,4% do PIB europeu e de 0,2% do PIB do Reino Unido. De acordo com os experts da região, essa queda seria determinada pela redução de oferta de gás natural e petróleo.
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