Gleisi Hoffmann responsabiliza Bolsonaro pelos incêndios no Brasil
- Núcleo de Notícias
- 20 de set. de 2024
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"Ele é o maior responsável", afirmou a líder petista durante entrevista à CNN
A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, apontou o ex-presidente Jair Bolsonaro como o principal responsável pelo aumento das queimadas no Brasil. Em publicação nas redes sociais, Gleisi destacou os cortes feitos pelo governo Bolsonaro no orçamento do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), agravando a crise ambiental.
Segundo a petista, o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também contribuiu para a deterioração da proteção ambiental ao mencionar a necessidade de "passar a boiada", em referência à flexibilização das leis ambientais. Gleisi afirmou que Bolsonaro incentivava o desmonte da legislação ambiental, resultando em uma explosão do desmatamento e das queimadas.
As declarações ocorrem em um momento de críticas ao governo do presidente Lula, que tem sido pressionado pela oposição e pela sociedade devido aos recentes incêndios. Em resposta às críticas, Lula se reuniu com autoridades, incluindo ministros e chefes dos Poderes, para discutir estratégias de combate aos incêndios. O presidente admitiu que o Brasil “não estava 100% preparado” para enfrentar a atual situação ambiental.
A reunião contou com a participação de figuras como os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Senado, da Câmara dos Deputados e ministros do governo.
Apesar das acusações feitas pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é essencial adotar uma postura crítica e avaliar com clareza o cenário atual. Culpar o governo anterior enquanto o país enfrenta uma crise ambiental gravíssima sob a gestão de Lula desvia o foco das falhas evidentes do governo em exercício. O aumento das queimadas e a falta de preparo para lidar com essa emergência ambiental demonstram que o governo petista não tomou as medidas necessárias para evitar a repetição desses desastres.
A declaração de Lula, admitindo que o Brasil “não estava 100% preparado”, escancara a ineficiência e a falta de planejamento da administração atual. É irresponsável continuar atribuindo os problemas ambientais a gestões passadas, enquanto as ações imediatas que poderiam conter a destruição não estão sendo devidamente implementadas. A crise exige responsabilidade e ações concretas do governo atual, que não pode se escorar na gestão anterior para justificar sua incompetência.
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