Preço da gasolina chegou a quase R$ 6 o litro, após ser praticamente "congelado" pela Petrobras em 2023
Disposto a retomar o poder a qualquer custo, Lula afirmou durante a campanha eleitoral de 2022 que os constantes aumentos dos combustíveis registrados no governo Bolsonaro eram de exclusiva “responsabilidade do presidente”.
“Quem não pode mais cozinhar por causa do preço do gás, quem não pode sair de carro pelo preço da gasolina, ou o caminhoneiro que sofre com o preço do diesel, essas pessoas precisam entender que essa luta é deles. E a responsabilidade é do presidente, que joga a culpa nos outros”, afirmou o petista nas redes sociais.
Mais de 1 ano e meio após ocupar novamente o Palácio do Planalto, os valores dos combustíveis atingiram o ápice de seu terceiro governo, com o litro da gasolina batendo em R$ 5,97, segundo apuração da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Além da gasolina, o diesel também voltou a sofrer reajustes, sendo vendido nas distribuidoras a R$ 5,94 entre os dias 7 e 13 deste mês - o maior preço em 14 semanas. Já os valores cobrados nos postos já ultrapassaram os R$ 7 em diversos estados, segundo a agência estatal.
Mudança de política
O último reajuste anunciado pela Petrobras antes desta semana havia sido em outubro de 2023, quando a petroleira decidiu reduzir o valor do litro em R$ 0,12. A medida seguiu a nova política de preços adotada em 2023, quando o então presidente da estatal, Jean Paul Prates, abandonou a política de paridade internacional (PPI) adotada na gestão de Michel Temer para cobrir os rombos provocados pelos escândalos de corrupção.
--
Leia todas as nossas matérias integralmente.
Assine o Rumo Econômico no link abaixo:
Comments