Galípolo admite que inflação seguirá alta, evidenciando a incapacidade do governo de conter a crise
- Núcleo de Notícias
- 27 de mar.
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Inflação acima da meta expõe fracasso da política econômica do governo

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, admitiu nesta quinta-feira (27) que a inflação continuará acima da meta estipulada pela autoridade monetária, que permite um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de no máximo 4,5%. A declaração confirma a ineficácia do governo Lula em adotar medidas eficazes para conter a alta dos preços, prejudicando o poder de compra dos brasileiros.
Durante entrevista coletiva sobre o Relatório de Política Monetária (RPM), Galípolo afirmou que será o primeiro presidente do BC a precisar redigir duas cartas ao Conselho Monetário Nacional (CMN) em um único ano, justificando o descontrole inflacionário. A primeira foi enviada em janeiro, e a segunda deverá ser necessária diante da incapacidade do governo de reverter esse cenário.
Mesmo com os juros elevados, o Banco Central já sinalizou que o IPCA seguirá acima da meta, e o Comitê de Política Monetária (Copom) deve continuar subindo a taxa Selic, embora em menor magnitude, nas próximas reuniões. A situação evidencia o cenário de incerteza econômica e a falta de previsibilidade das decisões adotadas pelo governo.
Galípolo tentou se defender das críticas ao afirmar que o Banco Central está comprometido com a meta inflacionária, mas a realidade dos números desmente seu discurso. Além disso, evitou comentar as declarações do presidente Lula, que recentemente afirmou que ele não poderia “fazer um cavalo de pau” na condução da política monetária.
Enquanto o governo insiste em medidas populistas e se recusa a adotar reformas estruturais para incentivar o livre mercado, a população sofre com o aumento dos preços e a perda do poder de compra. A política econômica intervencionista de Lula segue afundando o país em instabilidade e inflação persistente.
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