G20: EUA jogam balde de água fria em plano de taxação de Haddad
- Instituto Democracia e Liberdade
- 29 de jul. de 2024
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Secretária de Tesouro dos EUA disse que taxação de super-ricos deve ser feita "em cada país" do G20

O democrata Joe Biden - até que se prove o contrário - ainda é o presidente dos Estados Unidos. Contudo, o comando da maior potência global pela extrema-esquerda não deve ser o suficiente para o país mais poderoso do planeta se curvar aos desejos do governo Lula para taxar os chamados “super-ricos”.
O balde de água fria no plano de Fernando Haddad foi jogado pela secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen. Falando em nome do governo norte-americano, ela disse que uma eventual taxação aos bilionários deve ser individualizada, e não imposta aos integrantes do G20, como quer o Brasil.
“Estamos felizes em trabalhar com o Brasil , provocando as ideias no G20. Porém, a política tributária é muito difícil de coordenar globalmente e não vemos necessidade de tentar negociar um acordo sobre isso”, observou Yellen. “Todos os países deveriam se certificar de que seus sistemas tributários são justos e progressivos”, ratificou a dirigente.
Durante conversa com os jornalistas que acompanham o encontro do G20 no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também usou as “mudanças climáticas” para convencer as potências globais a aderirem ao seu plano de tributação internacional.
“Entendemos que os desafios que estão colocados para o mundo no futuro próximo, dentre eles a questão da desigualdade e da fome e as questões climáticas, que podem afetar regiões inteiras do planeta, vão exigir soluções inovadoras”, justificou.
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