Bancadas pedem rejeição imediata à "MP do Fim do Mundo"
- Núcleo de Notícias
- 7 de jun. de 2024
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Parlamentares acompanham agro e indústria e pedem que Lira e Pacheco rejeitem MP que pode afundar a economia

Além das organizações que respondem por um considerável percentual do PIB nacional, uma entidade que reúne diversas bancadas do Congresso também reagiu com indignação à medida provisória do governo Lula apelidado de “MP do Fim do Mundo”.
Segundo a Coalizão das Frentes Parlamentares (CFP), a medida provisória (MP) 1.227/24, que altera a compensação de créditos do PIS/Cofins não só contraria as diretrizes da recém-aprovada reforma tributária, como afeta drasticamente o potencial de investimentos do setor produtivo.
“Estas novas restrições fiscais aumentam a burocracia tributária, contradizendo os princípios que orientaram a recente reforma tributária e representando um retrocesso na eficiência da restituição de tributos pagos indevidamente. A impossibilidade de compensar créditos de PIS e Cofins terá um impacto significativo no fluxo de caixa das empresas, que precisarão substituir essa compensação pelo pagamento em dinheiro, recursos que poderiam ser usados para investimentos”, destaca a CFP
MP do Fim do Mundo "viola a Constituição", diz CFP
Outro ponto crucial apontado pela entidade é a violação do artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, promovido pelo texto da MP 1.227/24. Segundo os parlamentares, a medida não garante a compensação prevista pela Constituição, o que torna a proposta do governo ilegal.
“A forma como o governo propõe a compensação da desoneração da folha é inconstitucional, sendo um uso de manobras ilegais. Diante desse contexto, a MP 1.227/24 representa um retrocesso, incompatível com os princípios constitucionais que pautaram a reforma tributária, aumentando a insegurança jurídica e a carga tributária dos contribuintes, comprometendo a dinâmica do mercado e prejudicando a geração de emprego e renda”, ressalta o documento.
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