Diretora do FMI elogia política de Javier Milei e ressalta primeiro superávit atingido em janeiro após uma década
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O Fundo Monetário Internacional destacou na semana passada os esforços promovidos pelo governo argentino para promover um equilíbrio de suas contas públicas. Ao ser questionada sobre o problema cambial do país sul-americano, a entidade destacou a recuperação das reservas de dólares, além do superávit atingido em janeiro - o primeiro após mais de 10 anos.
“As autoridades econômicas da Argentina estão atuando de forma decisiva para implementar um ambicioso plano de estabilização, com o propósito de restaurar a estabilidade macroeconômica”, afirmou a representante do FMI, Julie Kozak, durante conferência de imprensa na quinta-feira (4).
Kozak pontuou que a equipe econômica do presidente Javier Milei tem evitado acionar o Banco Central para obtenção de recursos e focado em combater “distorções” que há tempos impedem a retomada de crescimento do país.
“Como sabem, o plano (da Argentina) é focado no estabelecimento de uma forte âncora fiscal, que rechaça qualquer financiamento do governo pelo Banco Central, juntamente com políticas destinadas a reduzir a inflação e a repor suas reservas”, ressaltou Kozak.
Por fim, a diretora do FMI apontou que o progresso atingido nos três primeiros meses de governo tem sido “impressionante”, embora a trajetória seja longa “e nunca fácil”.
“O caminho para a estabilização nunca é fácil e exige uma implementação política constante”, destacou. “Será importante melhorar ainda mais a qualidade dos ajustes orçamentais e, ao mesmo tempo, a política monetária também terá de se adaptar durante esta transição", concluiu.
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