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FMI alerta para os impactos da I.A. no mercado de trabalho

Para o FMI, 40% dos empregos ativos em países como o Brasil serão afetados


Ilustração


Poucas horas antes de participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, a Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que a tecnologia de Inteligência Artificial deve afetar cerca de 60% dos empregos tradicionais ativos nos países mais desenvolvidos nos próximos anos. Já o prognóstico para as economias emergentes, como o Brasil, o impacto deverá ser de 40%.


"As economias avançadas terão 60% de seus empregos afetados pela inteligência artificial, enquanto o mercado de trabalho dos países emergentes será afetado em 40%, afirmou Georgieva. A dirigente ainda apontou que os países mais pobres serão os que terão menor impacto, chegando a 26%.


Kristalina Georgieva também declarou que o momento é crucial para os economistas encontrarem soluções, principalmente para colaborar com as economias com menor potencial e diminuir a disparidade de renda. 


"Devemos nos concentrar em ajudar os países de baixa renda a agir mais rapidamente para aproveitar as oportunidades que a inteligência artificial apresentará", apontou.


Congresso brasileiro trabalha para regulamentar I.A.


No Brasil, o relator do PL 2.338/2023, senador Eduardo Gomes (PL-TO), afirmou no final de 2023 que está em busca de um texto de “convergência” para regulamentar a inteligência artificial no país. A principal preocupação do senador é a evolução constante da tecnologia, que interfere diretamente na composição do projeto de lei.


“Vamos buscar a convergência. IA é o primeiro assunto que você conversa com o especialista hoje e dois meses depois ele sabe menos. Vamos intensificar o reconhecimento e a participação de todos os expositores”, prometeu.

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