Flávio Bolsonaro: "Querem matar meu pai"
- Núcleo de Notícias
- há 2 dias
- 2 min de leitura
Senador denuncia ação do STF como tentativa de agravar estado de saúde de Jair Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez duras críticas à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou a intimação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, na última quarta-feira (23). Para o parlamentar, a medida configura uma afronta à dignidade humana e representa uma ameaça direta à vida do ex-chefe do Executivo.
“Querem matar meu pai”, afirmou Flávio em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (24), ao comentar a presença de uma oficial de justiça no leito de UTI para cumprir a determinação judicial. O senador condenou o que chamou de “violência institucional”, alegando que levar pressão e estresse a um paciente em recuperação representa um risco real de agravamento do quadro clínico.
No texto publicado, Flávio Bolsonaro destacou o caráter inédito da ação: “Isso nunca aconteceu no Brasil. Nunca. É um ataque à dignidade humana, ao mínimo de compaixão, ao que ainda resta de civilidade”, escreveu, ao pedir que a imagem da intimação seja compartilhada por apoiadores para expor o que considera um abuso de poder.
Para o senador, o local onde Bolsonaro mais precisava de descanso e cuidados médicos foi invadido por um gesto de pressão que extrapola os limites legais e morais. “Intimar um paciente nesse estado é colaborar diretamente para o agravamento do seu quadro clínico, como infelizmente aconteceu, e pode levar a uma tragédia”, alertou.
O episódio provocou forte comoção entre os apoiadores do ex-presidente, reacendendo críticas à atuação do STF e em especial às decisões tomadas por Alexandre de Moraes, já alvo de contestações por sua conduta em investigações envolvendo figuras da oposição. O clima de tensão entre os poderes se intensifica em meio à percepção de perseguição política por parte de setores do Judiciário contra adversários do atual governo.
Comentarios