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Fim do congelamento de preços faz inflação da Argentina chegar a 211%

Com fim dos subsídios do governo, inflação da Argentina supera Venezuela e lidera ranking da América Latina


Ilustração - Pesos Argentinos


O argentino ainda terá de esperar algum tempo para receber notícias positivas sobre a economia. Segundo dados oficiais, o país comandado desde dezembro por Javier Milei aparece em um desconfortável 1º lugar no ranking inflacionário da América Latina em 2023, superando até a já combalida Venezuela. 


De acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). a progressiva alta dos preços levou a uma inflação anual de 211,4% no ano passado - pior resultado desde 1990. Os números consolidados foram influenciados por uma série de "descongelamentos" ocorridos em dezembro. A tentativa de segurar a valorização de bens e serviços de forma artificial havia sido promovida - e mantida - durante os 4 anos do governo de Alberto Fernández e de seu ministro da Economia, Sergio Massa.


Descongelamento de preços fez inflação argentina disparar em dezembro


Com o fim das cotações artificiais, o mês de dezembro registrou uma disparada nos preços em todo o país. De acordo com o Idec, a inflação do último mês de 2023 subiu 25,5% em comparação a novembro, afetando de forma impactante o cálculo anual.


Entre os grupos que mais influenciaram na piora inflacionária, destaque para Bens e Serviços (32,7%), Saúde (32,6%), Transporte (31,7%) e Manutenção do Lar (30,7%).

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