Todos os modelos do Boeing 737 MAX 9 devem ficar em solo até a correção do problema na porta das aeronaves
Aeronave da Boeing após a explosão da porta lateral - Alaska Airlines
O atentado às Torres Gêmeas em Nova York no 11 de setembro de 2001 obrigou o setor aéreo a se reinventar para sobreviver.
Outro baque enfrentado pelo setor da aviação foi a pandemia de covid-19 - crise que mal terminou e ganha força com novos problemas, como o enfrentado pela Alaska Airlines na semana passada.
Na última sexta-feira (5), os passageiros do voo 1282 da companhia passaram por uma experiência assustadora a bordo de um Boeing 737 MAX 9, após uma de suas portas romperem em pleno espaço aéreo norte-americano. A aeronave precisou fazer um pouso de emergência e todos os modelos MAX 9 - um total de 171 na ativa - foram proibidos de decolar até segunda ordem.
Com os 737 MAX 9 em quarentena, a reação do mercado norte-americano foi quase imediata. O incidente com o voo da Alaska Airlines fez as ações da Boeing despencaram na Dow Jones, derrubando o valor de mercado de US$ 150,6 bilhões para R$ 138,5 bilhões, totalizando perdas de US$ 12,1 bilhões.
Logo após o pregão, a situação da Boeing se agravou com a notícia de que a United Airlines havia detectado problemas na fuselagem de seus MAX 9. Segundo a United, técnicos de manutenção descobriram parafusos mal ajustados nas portas do avião. A falha, caso não fosse detectada a tempo, poderia ter sido a causa de mais acidentes semelhantes.
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