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Falas de Lula sobre a Selic enervam mercado e indicam mais intervenção

Declaração do presidente Lula sobre manutenção dos juros ampliou dúvidas sobre o futuro da economia brasileira

"Esse rapaz": Lula volta a debochar de Campos Neto

Em nova demonstração de desprezo pelo presidente do Banco Central, Lula voltou a criticar Roberto Campos Neto e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) pela manutenção da taxa Selic em 10,50%. A declaração sobre Campos Neto - o qual o presidente se referiu a “esse rapaz” - e a respeito dos juros reverteu a tendência de baixa do dólar, elevando a cotação da moeda norte-americana na quinta-feira (20) para R$ 5,46 - a maior desde julho de 2022.


“Uma pena que o Copom manteve, porque quem está perdendo com isso é o Brasil, é o povo brasileiro. Quanto mais a gente pagar juros, menos dinheiro a gente tem para investir aqui dentro. Isso tem que ser tratado como gasto”, acusou Lula.


O novo ataque à decisão - que ficou marcada por ser unânime, incluindo os votos dos indicados pelo próprio Lula - surtiu como um alerta para os investidores, que já parecem convencidos que a política monetária tende a ser cada vez mais afetada pela intervenção federal. 


Em dezembro, Campos Neto deixará a presidência do BC e dois cogitados para assumir o seu posto - Aloizio Mercadante e Guido Mantega - não geram confiança suficiente de que o trabalho para a manutenção da meta inflacionária será mantido.


Corte de gastos não aparece no horizonte de Lula


Além de sinalizar uma política intervencionista na Selic, os sinais macroeconômicos não são positivos. A expectativa de corte de gastos “na carne” do governo federal sequer foi cogitada como medida emergencial. Eventuais despesas extras só deverão ser reduzidas em 2025, conforme sinalizou a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).


Outro ponto que não gerou qualquer alívio para o mercado, foi a declaração neutra do ministro Fernando Haddad (Fazenda). Ao ser perguntado sobre a Selic inalterada pelo Copom, o comentário foi evasivo e genérico.


“Tenho confiança nas pessoas indicadas (para o BC). Vamos seguir um rumo forte da economia. Qualquer que seja a decisão de política monetária, vamos superar”, avaliou.


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