A lua-de-mel com Lula chegou ao fim. Documento preparado pelo Exército critica hipótese de cortes na previdência da categoria
O mero ensaio feito pelo governo Lula para “cortar gastos” e a possibilidade de medidas que afetassem os benefícios das Forças Armadas Brasileiras foi o suficiente para que a ala militar - há mais de um ano em silêncio - voltasse a se manifestar publicamente.
A sugestão de mexer na previdência social da caserna compartilhada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e integrantes da gestão petista movimentou o Exército a redigir o Caderno de Orientação aos Agentes da Administração, que critica uma eventual alteração nas regras de aposentadoria da categoria.
Em um trecho da publicação destinada à equipe econômica do governo Lula, os militares alegam já terem menos direitos que os civis para defender a manutenção da atual legislação.
"A integralidade e a paridade dos vencimentos dos militares, portanto, são ações afirmativas por parte do Estado brasileiro, que visam a garantir a igualdade material entre civis e militares. Isso pode ser comparado a outras ações afirmativas que visam corrigir desigualdades históricas e estruturais”, escreveu o Exército no documento.
"O regime jurídico distinto que rege os militares das Forças Armadas não implica em privilégios imerecidos; pelo contrário, visa apenas mitigar as desvantagens impostas a esses profissionais pelas particularidades da profissão militar”, ressaltam os militares.
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