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Evergrande: como a falência da gigante chinesa pode afetar o Brasil

Falência da Evergrande pode afetar na venda de ferro - minério essencial para as obras no setor imobiliário




Nesta semana, o tribunal de Hong Kong decretou oficialmente a falência da Evergrande Group. Em sua decisão, a juíza Linda Chan considerou que a gigante do mercado imobiliário chinês não apresentou um plano razoável de recuperação judicial para quitar uma dívida em torno dos US$ 300 milhões (cerca de R$ 1.5 bilhão).


Fundada em 1996, além de atuar em 280 cidades do país, a companhia ainda atua no ramo de carros elétricos e de mídia.


O anúncio da liquidação da Evergrande acendeu um alerta aos investidores brasileiros sobre qual será a influência gerada pela quebradeira da empresa chinesa. Há motivos de sobra para tal preocupação.


Antes da falência da Evergrande: superávit de US$ 51 bi


Atualmente, a China é o país que mais compra produtos brasileiros, totalizando 25% de nossas exportações. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). o Brasil comercializou com o país de Xi Jinping em 2023 o equivalente a US$ 157,4 bilhões - aumento de 4,9% em comparação ao ano anterior, quando as transações ficaram em US$ 91,2 bilhões.


Entre os produtos brasileiros que mais se destacaram no comércio com os chineses estão soja, algodão, frango, petróleo e minério de ferro - este último, essencial para a fabricação de aço usado pelas empresas de construção civil.


Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os números de 2023 representam um superávit recorde de US$ 51,1 bilhões a favor do Brasil. Contudo, com a crise em alta no país comunista, a eventual redução do número de obras da construção civil deve impactar diretamente os negócios entre Brasil e China.


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