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Europa tenta conter gastos, mas dobra aposta em "política ambiental"

Pacote fiscal apresentado pela União Europeia afrouxa gastos até 2027 para não comprometer ESG


União Europeia não abandona ESG - Divulgação


Durante os quase dois anos de pandemia, alguns países da Europa se destacaram negativamente por ampliar o fechamento de estabelecimentos comerciais e redução drástica da operação industrial. A conta para os lockdowns aplicados contra a expansão da covid-19 no Velho Continente tem sido cobrada  - e com juros. Como exemplo, potências da região, como França e Alemanha, têm penado para alavancar a economia e até ensaiam um novo processo de recessão.


Para tentar reduzir os danos, a União Europeia decidiu interferir novamente na economia. Nesta quinta-feira (21), os governos que compõem o bloco firmaram um compromisso de responsabilidade fiscal que inclui redução de déficits primários e contenção de gastos. 


O pacote apresentado pelos países-membros da União Europeia destaca-se por medidas como a de atingir uma meta fiscal de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), cortes na dívida pública, estímulo de investimentos e opção de aplicar medidas mais brandas em caso do aumento do desemprego. 


Pacote fiscal mantém "jabutis climáticos" na Europa


A exemplo de projetos apresentados recentemente no Brasil, o pacote fiscal da UE chega com alguns “jabutis” - isto é, com itens que não apresentam comprovação de eficiência. Entre eles, a garantia de recursos para “combater as mudanças climáticas” - projetos incluídos na política de ESG (Governança Social e Ambiental) que não trazem garantias funcionais e ainda aumentam os gastos públicos.


Para que esses recursos - que incluem aportes para ajuda à Ucrânia - não sejam interrompidos bruscamente, os ministros das finanças da União Europeia concordaram em aplicar as novas regras, mas com um processo gradativo de transição que pode durar até 2027.


Outra decisão acertada pelas lideranças europeias foi a do acordo em aplicar esforços para reduzir a dívida/PIB em 1%, caso o indicador supere os 90%. Para os países que já têm a dívida entre 60%-90% do PIB, ficou acertado que a dívida terá de cair 0,5% anualmente.


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