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EUA oferecem recompensa milionária por prisão de Nicolás Maduro

A medida intensifica a pressão sobre o regime venezuelano, incluindo novas sanções e acusações de narcotráfico contra líderes do governo



Os Estados Unidos elevaram nesta sexta-feira (10) a pressão sobre Nicolás Maduro e membros de seu regime, oferecendo uma recompensa de US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 152 milhões) por informações que levem à sua prisão. Além disso, sanções adicionais foram anunciadas contra altos oficiais venezuelanos, em resposta às eleições contestadas e à repressão à oposição no país.


As sanções incluem o chefe da estatal de petróleo, Petróleos de Venezuela, e o Ministro da Justiça, Diosdado Cabello, que também teve uma recompensa de US$ 25 milhões vinculada à sua captura. O Ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, foi alvo de uma nova recompensa de US$ 15 milhões.


O regime de Maduro enfrenta acusações de tráfico de drogas e de manipulação eleitoral. A autoridade eleitoral venezuelana declarou Maduro vencedor nas eleições de julho, apesar da contestação internacional. O opositor Edmundo González foi reconhecido como presidente eleito pelos Estados Unidos, com apoio do atual presidente Joe Biden e do presidente eleito Donald Trump.


A repressão em Caracas e outras cidades resultou em mais de 2.400 prisões e 28 mortes durante protestos contra a vitória de Maduro. Apesar de o governo ter libertado cerca de 1.300 detidos, as tensões continuam elevadas.


A líder da oposição, María Corina Machado, foi detida brevemente em protestos, enquanto o opositor González reiterou sua intenção de retornar à Venezuela para uma cerimônia de posse.


Com estas medidas, os EUA buscam responsabilizar Maduro e manter a pressão diplomática sobre seu regime, especialmente diante de críticas de que a administração Biden havia aliviado sanções na expectativa de eleições livres.

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