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EUA comemoram queda nos preços, mas não descartam volta da inflação

Banco Central dos EUA aponta que preços dos alimentos ainda estão mais altos do que em 2020


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Ainda à espera de atingir a praticamente improvável meta de 2% em 2023, o Federal Reserve (FED) comemorou a nova queda da inflação registrada em outubro. Segundo o Departamento de Trabalho e Estatísticas dos EUA, os preços ao consumidor baixaram de 3,7% para 3,2% em relação ao mês anterior. O resultado, segundo os dirigentes do FED, pode significar um relaxamento da política de juros, além de uma pausa no superaquecimento econômico do país.


Ainda que o Banco Central norte-americano tenha motivos para celebrar a redução do indicador, a entidade sabe que não poderá afrouxar suas medidas para conter a alta de preços. Isso porque, nos últimos dois anos, o país sofreu com a volta da inflação, mesmo com a tendência de queda propiciada em períodos que antecederam a uma forte alta.


O irregular comportamento da economia, segundo o Departamento de Trabalho e Estatísticas, tem sido uma marca negativa desde o auge da pandemia em 2020.


“Embora não seja ainda um sinal de que estamos fora de perigo, não há motivo para pânico”, ressaltou o economista de Harvard, Jason Furman, apontando que a melhora consistente de outubro só havia ocorrido nesse mesmo padrão em julho de 2022.


Inflação dos alimentos ainda está mais alta do que antes da pandemia


Em uma análise mais detalhada sobre a conjuntura dos EUA neste final de 2023, o FED aponta que o contexto inflacionário aparenta ser bem mais razoável do que em 2022, quando os efeitos dos lockdowns ainda comprometiam o custo de vida do cidadão norte-americano.


Entretanto, mesmo com o ambiente sinalizando um pouso mais suave, os economistas alertam para o patamar dos preços de itens como alimentação, seguro automobilístico e saúde que permanecem mais altos do que estavam antes do início da crise sanitária em 2020.






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