EUA acusam iranianos de ataque hacker à campanha de Trump
- Instituto Democracia e Liberdade
- 29 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Acusações incluem fraude cibernética e tentativa de interferência nas eleições presidenciais de 2024
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou nesta sexta-feira acusações criminais contra três membros da Guarda Revolucionária do Irã, acusando-os de hackear a campanha presidencial de Donald Trump e tentar interferir nas eleições de 5 de novembro.
As acusações fazem parte dos esforços do governo Biden para combater tentativas estrangeiras de interferir na disputa entre Trump, candidato republicano, e sua rival democrata, a vice-presidente Kamala Harris.
Os três iranianos, Masoud Jalili, Seyyed Ali Aghamiri e Yasar Balaghi, foram acusados de usar contas de e-mail falsas para enganar funcionários da campanha de Trump, levando-os a clicar em links que permitiram o roubo de documentos internos. O procurador-geral Merrick Garland destacou o aumento da atividade cibernética iraniana neste ciclo eleitoral.
O grupo hacker, conhecido como APT42 ou "Charming Kitten", é especializado em espionagem, colocando software de vigilância em dispositivos móveis para monitorar chamadas, mensagens e até ativar câmeras e microfones sem o conhecimento dos usuários. Apesar das acusações, os suspeitos permanecem no Irã, fora do alcance imediato da justiça americana.
O incidente marca um novo episódio de tensão entre EUA e Irã, em um cenário de constante preocupação com a segurança cibernética e a integridade das eleições americanas.
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