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"Epidemia de fugas" escancara fragilidade - ou desleixo - do governo

Crise é marcada por fuga inédita de presídio de segurança máxima no RN



Agência Brasil


Um país sem segurança pública - e dominado por insegurança jurídica - é a tempestade perfeita para qualquer economia que ensaia avançar globalmente.


O caso específico do Brasil é emblemático. Desde o início do governo Lula III em 2023, não são raras as declarações de autoridades a favor do desencarceramento e “humanização” do combate ao crime.


"A gente quer ver se a gente consegue humanizar o combate ao pequeno crime, as pessoas mais humildes, e jogar muito pesado, jogar muito pesado, eu não sei como é que a gente vai jogar pesado para enfrentar a chamada indústria internacional do crime organizado”, afirmou Lula, se referindo aos supostos “criminosos com iate”.


Por sua vez, o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-integrante do STF, Ricardo Lewandowski, optou por pregar um esvaziamento das cadeias públicas, justificando “superlotação”.


“Temos notícias importantes de que 50% das pessoas presas em flagrante ouvidas pelo juiz são libertadas provisoriamente, mediante condições, ou enviadas para serviços de saúde ou sociais. Essa é uma forma de descongestionar os presídios”, alertou Lewandowski.


Entra em cena Lewandowski, o desencarcerador da República


Seja por coincidência - ou incompetência - poucos dias após assumir a pasta de Lula, Lewandowski se deparou com a primeira fuga de uma penitenciária federal de segurança máxima da história brasileira.


Os autores da “façanha” são integrantes do Comando Vermelho, de Fernandinho Beira-Mar. Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral permaneceram na Penitenciária Federal de Mossoró por apenas 5 meses até escaparem na terça-feira de Carnaval da cadeia potiguar. Após 22 dias, ambos ainda estão foragidos.


A declaração de Lewandowski sobre o incidente foi um mix de ironia e descaso.


“A fuga ocorreu numa 3ª feira de Carnaval. As pessoas estavam mais relaxadas, como costuma ocorrer nesse momento”, declarou Lewandowski, ao apontar que não houve registros da fuga pela inexplicável ausência de câmeras de vigilância.


A onda de fugas de presídios que supostamente deveriam ser de segurança máxima, aparentemente, contaminou o resto do país.


Em mais uma prova de despreparo, Douglas Luan Souza Anastácio e Naudiney de Arruda Martins conseguiram surpreender o esquema do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.


Coincidência ou incompetência? Talvez ambos. 

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