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Em entrevista "chapa branca", Lula volta a falar em interferir na Petrobras

Entrevistado pelo SBT, Lula voltou a atacar os acionistas da Petrobras e reforçou a ideia de controle das redes sociais



Ao lado do apresentador César Filho (SBT)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a conceder nesta segunda-feira (11) entrevista a uma emissora de TV aberta nacional. A exemplo da conversa com Kennedy Alencar, realizada em 27 de fevereiro para a Rede TV, o petista foi recebido por César FIlho, no SBT, onde ele respondeu perguntas cuidadosamente selecionadas pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).


Censura nas redes sociais


Um dos primeiros temas abordados foi o das redes sociais. Questionado sobre uma eventual regulamentação da internet, Lula afirmou que irá defender o controle da mídia, para que ela “sirva à sociedade”.


“Você não pode confundir liberdade de expressão com o uso para fazer maldade; acusações falsas, bullying com as pessoas”, afirmou Lula. “Mas isso não é para ser decidido pela Suprema Corte nem pelo Congresso. Muita gente tem de dar opinião para que sirva para a sociedade; eu defendo a ideia da regulação”, ratificou.


Demagogia na economia


Sobre a situação atual da economia brasileira, o petista disse que seu governo “fará tudo” para reduzir o preço dos alimentos.


“Precisamos reduzir o preço do arroz, do feijão. São duas coisas: ou se aumenta a produção ou a gente vai importar para garantir que a sociedade brasileira possa receber em casa os produtos de primeira necessidade compatível com o seu salário”, comentou.


Lula também fez questão de desmentir que o governo daria um voucher de R$ 35 para beneficiários do Bolsa Família comprarem carne mais barata.


“Olha César (Filho). Vou te falar uma coisa. Ri muito desse vale-carne que falaram”, afirmou.


Criminalidade e Mossoró


Sobre segurança pública, Lula preferiu desconversar, dizendo “não ser um especialista”. Contudo, ele preferiu não incentivar aumento de penas para os criminosos. Como saída, o mandatário disse que é “preciso dar mais oportunidades” aos mais pobres.


“Não sou um especialista em legislação. Se uma lei fosse mais dura, a pena de morte resolveria a violência”, ponderou. “(a violência) Está ligada à estrutura da sociedade. Durante muito tempo houve falta de oportunidade."


"Sem esperança você vai no que é mais fácil, que é pegar uma coisa de alguém”. “Hoje existem 500 mil jovens que sem da escola para ajudar a família. Esse jovem pode cair no crime Por isso, vamos dar para 3 milhões de jovens uma poupança para eles estudarem durante 10 meses”, prometeu, citando o programa federal Pé de Meia.


Ao ser questionado sobre a fuga dos detentos da penitenciária de segurança máxima de Mossoró no Carnaval, Lula disse que pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para “ampliar as investigações”. Ele também sugeriu a criação de uma Polícia Nacional, resgatando a ideia da polícia bolivariana.


“Conversei com o Lewandowski para ir a Mossoró conversar com a Polícia Rodoviária Federal para ampliar a investigação. A sociedade está assustada. O governo federal e os governos do estado precisam se ajudar mutuamente. Eu sonho com uma polícia nacional muito forte, para intervir em momentos necessários”, confessou.


Intervenção na Petrobras


O apresentador César Filho também deu a deixa para que Lula explicasse a razão de as ações da Petrobras terem caído após o anúncio de que a distribuição de dividendos da estatal seria reduzida. O petista voltou a atacar o mercado e disse que a Petrobras “tem de produzir para o povo”.


“As pessoas que vivem de especulação da bolsa… elas ganham e perdem e fica por isso mesmo. É importante dizer que a Petrobras não é só para pensar nos acionistas. Tem de pensar em 200 milhões de brasileiros. Não é correto a Petrobras, que distribuía 45 bilhões em dividendos, querer distribuir 80 bilhões. Precisamos pensar no povo brasileiro. Reduzir o preço da gasolina, do preço do gás. Se eu for atender a choradeira do mercado você não faz nada. O mercado é um dinossauro voraz que quer tudo para ele e nada para o povo”, atacou.

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