Discussões com empreiteiras condenadas por corrupção já começaram e envolvem AGU e CGU
Braskem quer voltar
Nessa semana, sete empreiteiras investigadas e condenadas por esquemas de corrupção na Lava Jato voltaram a conversar com o governo Lula para tentar aliviar multas que somam R$ 8,5 bilhões.
A informação foi confirmada pelos gabinetes da Advocacia-Geral da União (AGU) e Controladoria-Geral da União (CGU). Participam das negociações as construtoras Camargo Correa, Odebrecht (Novonor), UTC, Andrade Gutierrez, Engevix (Nova), OAS (Metha) e Braskem.
Fontes junto ao Palácio do Planalto já dão como certas as propostas para diminuir as dívidas, estabelecidas após acordos de leniência com o Ministério Público Federal. Isso porque a AGU teria concordado que as empreiteiras tiveram sua capacidade financeira “prejudicada”, após as condenações na Lava Jato.
Segundo a pasta comandada por Jorge Messias, a crise gerada pela falta de novos contratos impediria a quitação total das penalidades. Os donos das companhias também propuseram o pagamento das dívidas com a assinatura de contratos - inclusive, com o governo federal. Caso a proposta seja aceita, as futuras obras poderia servir como aval para os envolvidos.
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