Empreiteiras condenadas na Lava Jato mudam de nome para voltar à ativa
- Núcleo de Notícias
- 5 de mar. de 2024
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Empreiteiras condenadas pela justiça voltam a obter contratos públicos com "nova roupagem"

Protagonistas diretos dos esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras, as empreiteiras brasileiras, aos poucos, têm voltado a atuar em contratos ligados à estatal.
O retorno à ativa das construtoras foi beneficiado diretamente pelo ativismo do Supremo Tribunal Federal que anulou provas e libertou condenados por corrupção na Operação Lava Jato.
A verdadeira “ressurreição” dos players começou em julho de 2023, com a retomada das atividades de grupos como OAS, Odebrecht e Camargo Correa.
Odebrecht (Novonor)
Em extensa reportagem, o jornal O Globo destacou que a OEC - braço de engenharia da Odebrecht (atual Novonor) - tem como meta atuar em contratos avaliados em R$ 10,3 bilhões. Se concretizadas, as obras devem amenizar parte das dívidas de R$ 16 bilhões da companhia.
OAS (Coesa/Metha)
A OAS precisou dividir suas atividades em duas corporações: Coesa e Grupo Metha. A empresa baiana voltou a ocupar os canteiros de obras por meio de outra subsidiária, a KPE Engenharia, que obteve contratos de quase R$ 2 bilhões. Já outro braço da antiga OAS, a E2, hoje administra estádios de futebol, como a Fonte Nova (Bahia) e Arena Grêmio (RS).
Camargo Correa (4C)
Na mesma linha de suas “concorrentes”, a Camargo Correa dividiu suas atividades em duas companhias: a CC Infra e a 4C - tudo para tentar minimizar os danos e sobreviver no mercado das grandes obras. Uma dessas empreitadas marcou o retorno ao setor público, com o contrato fechado em 2019 para construir um trecho de 9 quilômetros do metrô de Salvador.
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