Emissário de Lula, Celso Amorim diz que eleição na Venezuela foi "tranquila"
- Núcleo de Notícias
- 29 de jul. de 2024
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O assessor especial do governo Lula esteve em Caracas para observar as eleições e diz "não ter visto problemas"

O ambiente teatral que envolveu o aparente descontentamento do governo brasileiro com Nicolás Maduro na condução das eleições presidenciais provou realmente ser uma obra de ficção.
Momentos antes de o Conselho Nacional Eleitoral decretar a permanência do bolivariano por mais 6 anos à frente da Venezuela, o assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, soltou uma declaração padrão sobre a “festa democrática” no país sul-americano.
“É motivo de satisfação que a jornada tenha transcorrido com tranquilidade, sem incidentes de monta. Houve participação expressiva do eleitorado”, comemorou Amorim - o único representante brasileiro a acompanhar o processo de votação, após a “desistência” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Função “misteriosa” no governo
Celso Amorim, embora o governo negue, tem sido o chanceler de facto do Brasil (e não Mauro Vieira) desde que Lula assumiu o poder pela terceira vez. Não por coincidência, a primeira ação do embaixador foi pousar em Caracas, mas sem anunciar oficialmente a viagem.
A chegada de Celso Amorim na Venezuela só veio à tona após o governo Maduro postar no Instagram uma foto registrando a visita. Após o vazamento, o Itamaraty disse que a missão do ex-chanceler em governos petistas teve como objetivo "acentuar as relações diplomáticas entre a República Bolivariana da Venezuela e a República Federativa do Brasil", conforme publicado pelo órgão.
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