Em queda, mercado de petróleo espera por reação de Israel contra o Irã
- Núcleo de Notícias
- 15 de abr. de 2024
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Preços do barril de petróleo começaram a semana em queda. Setor aguarda por investida israelense contra o bombardeio iraniano

Quando o primeiro dos 300 projéteis disparados pelo Irã contra o território de Israel na madrugada de sábado para domingo (14) foi abatido com eficiência pelo Iron Dome - o poderoso escudo antimísseis das Forças de Defesa de Israel - o mercado financeiro projetou, imediatamente, que o day after do conflito custaria muito caro para o setor petrolífero.
Na prática, contudo, a reação precisa contra os drones, mísseis de cruzeiro e balísticos iranianos causou efeito contrário nas cotações internacionais da commodity. Outro fator preponderante foi o alerta dado pelo governo do democrata Joe Biden ao premiê Benjamin Netanyahu. O presidente dos Estados Unidos praticamente garantiu que não irá se envolver num eventual conflito entre Israel e Irã, resumindo sua colaboração com a defesa territorial.
As informações que circularam nas primeiras horas de segunda-feira (15) serviram para aliviar os preços dos contratos futuros de petróleo. O prognóstico para o barril West Texas Intermediate (WTI) ficou em US$ 84,75 na abertura do mercado. Já as estimativas para o barril do Brent para junho caíram para US$ 89,65. Na sexta, os valores de cada barril eram mais altos: US$ 85,5 e US$ 90,4, respectivamente.
Mercado de petróleo espera por reação de Israel
Embora os números decrescentes tenham surpreendido o mercado, o próximo episódio que pode gerar tensão e alta significativa do petróleo será o de uma eventual retaliação militar israelense ao bombardeio iraniano.
Segundo o US Energy Information Administration, o Irã é o 6º maior produtor de petróleo do mundo, e a possibilidade de seu envolvimento na luta de Israel contra o Hamas poderá “contaminar” os demais países do Oriente Médio.
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