Ataques indiretos a Bolsonaro marcaram fala do petista à nação neste domingo (28)
O último domingo do mês de julho foi marcado por incidentes que poderiam ser facilmente conectados ao 1º de Abril. Além da “vitória” de Nicolás Maduro nas “eleições” venezuelanas, o pronunciamento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em rede nacional foi marcado por afirmações que contrariam os números de seu 1 ano e 6 meses de terceiro mandato.
A começar pela “indireta” mais direta de seu discurso, que procurou jogar a culpa dos problemas do país na gestão de Jair Bolsonaro, marcada por 3 anos de pandemia.
“Espalharam armas ao invés de empregos. Trouxeram a fome de volta. Deixaram a maior taxa de juros do planeta, a inflação disparou e atingiu 8,25%. O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família, mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas”, declarou Lula em um discurso de quase 8 minutos.
24 milhões sem fome
Ecoando a fala da primeira-dama Janja da Silva ao chegar em Paris para aproveitar as Olimpíadas, Lula ainda cravou que em 2023, logo em seu primeiro ano no Palácio do Planalto, cerca de 24 milhões de brasileiros deixaram de passar fome.
Sem apresentar nenhuma medida prática, o petista divulgou uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de Márcio Pochmann, com os seguintes dados: dos 33,1 milhões em estado de insegurança alimentar em 2022, o número havia caído para 8,7 milhões em 2023.
Em virtude de não ter obras concretas para apresentar no pronunciamento à nação, Lula disser se orgulhar da “taxação dos super-ricos, apresentadas aos países do G20”. Segundo o presidente, a proposta “teve adesão de vários países”, o que na prática não pode ser confirmada.
Em contrapartida, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, já adiantou que a proposta “será muito difícil de ser aceita” pelo bloco, e que “cada país deve aplicar seus próprios impostos".
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