Ajuda aos gaúchos tem sido dificultada por autoridades. Governo Lula acusa críticos de espalhar "desinformação"
Os números oficiais da tragédia no Rio Grande do Sul apontam, até o momento, para 95 mortos, 131 desaparecidos e 372 feridos, além de quase 2 milhões de afetados pelos efeitos das inundações em todo o estado. A apuração foi realizada pela Defesa Civil.
Além dos obstáculos naturais enfrentados pelos gaúchos, a burocracia implementada pelo Governo Lula se transformou na inimiga número 1 de voluntários e profissionais do socorro, como policiais, bombeiros e civis.
Apesar do Ministério da Justiça e Segurança Pública ter autorizado a Polícia Federal investigar casos de “desinformação” a respeito de procedimentos da gestão petista, uma matéria do SBT reiterou a dificuldade enfrentada por aqueles que desejam colaborar com as vítimas das enchentes.
O programa “Tá Na Hora”, exibido pelo canal de Silvio Santos, flagrou caminhoneiros recebendo multas em rodovias do Rio Grande do Sul por excesso de peso. Um deles explicou à reportagem o motivo do bloqueio. Veja as imagens registradas pela emissora.
“Meu caminhão é para 55 mil kg, e eu fui multado por esse motivo. Eu estou com um caminhão com tudo para levar para a região de Porto Alegre e eles (sic) multaram por isso aí. Esse é o Brasil que a gente quer”, revelou o caminhoneiro à repórter Márcia Dantas.
Há ainda relatos da exigência de notas fiscais relacionadas com cargas de mantimentos e outros itens doados às vítimas da catástrofe. O ministro Ricardo Lewandowski, entretanto, decidiu investigar os casos delatados, apontando que “a desinformação tem prejudicado o resgate de vítimas no Rio Grande do Sul”.
Porto Alegre ativa programa emergencial para garantir empregos
Em outra nota sobre o caos no Rio Grande do Sul - desta vez, positiva - um acordo firmado por sindicatos dos Comerciários e dos Lojistas de Porto Alegre visa manter os empregos cada vez mais ameaçados pelas sequelas do desastre natural.
A medida anunciada pelas entidades foi a reativação do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, prevista na Lei 14.437/22. De acordo com os sindicalistas, a regulamentação poderá autorizar férias coletivas, trabalho em home office e redução salarial.
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