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Em esquenta do "Gilmarpalooza", Gilmar Mendes volta a fazer política

Em entrevista à CNN portuguesa, Mendes adiantou que STF vetará anistia a presos do 8 de Janeiro e não irá perdoar Bolsonaro


Antes do Gilmarpalooza: "votos fora da Corte"

Em antecipação ao 12º Fórum Jurídico de Lisboa - evento apelidado de forma apropriada como “Gilmarpalooza” - o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, voltou a comentar em público assuntos que não só interferem na competência de outro poder, como escancara o ativismo judicial da corte mais alta do judiciário.


Ao ser questionado pela CNN Portugal sobre a tentativa de aprovar um projeto de anistia para os acusados de invadir as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, Mendes classificou o movimento como “um diálogo retórico”, influenciado pelas eleições municipais.


“Talvez isso seja mais um movimento político, o que é natural. Estamos às vésperas de eleições municipais, e que depois levam às eleições nacionais em 2026. É natural que haja esse tipo de diálogo, vamos chamar assim, retórico, esse diálogo político”, analisou.


Já em relação ao trabalho da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro de tentar reverter as condenações que o deixaram fora das eleições por 8 anos, o decano do STF também deu o seu "pitaco", antecipando o resultado de um eventual julgamento.


“Acho que a reversão (da inelegibilidade) é muito difícil. Tudo tende a manter a decisão que já foi tomada pelo TSE. Essa tem sido a rotina em casos semelhantes”, reiterou o ministro.

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