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Em clima tenso, Petrobras anuncia plano de US$ 102 bi para os próximos 5 anos

Plano foi anunciado pela Petrobras em meio a rumores de que o presidente Jean Paul Prates seria substituído

Petrobras em ação - Agência Brasil/EBC


Em meio a rumores que circulam em Brasília sobre uma eventual troca de comando, a Petrobras anunciou seu projeto de investimentos para os próximos cinco anos. De acordo com a estatal, a intenção é aplicar US$ 102 bilhões (cerca de R$ 510 bilhões) entre 2024 e 2028, números que representam alta superior a 31% sobre o plano anterior da companhia, que previa gastos de US$ 78 bilhões |(2023-2027).


Segundo a direção da Petrobras, US$ 91 bilhões desse montante serão dirigidos a programas em processo contínuo de implantação. Já os restantes US$ 11 bilhões estão reservados a campanhas em estudo, e que podem ser alterados antes do processo de contratações.


Petrobras reserva mais investimentos para 2025


De acordo com os prognósticos apresentados pelo presidente Jean Paul Prates, o ano de 2025 será o que receberá mais investimentos dentro do intervalo de 5 anos. Serão aplicados, ao todo, US$ 21 bilhões Já para 2026, estão previstos US$ 19,1 bilhões em investimentos. Até 2028, os aportes entrarão em declínio, passando de US$ 17,1 bilhões em 2027 até US$ 15,2 bilhões em 2028.


Em relação à distribuição de recursos entre os setores, destaque para a área de exploração e produção, que ficará com 72% do montante. Por sua vez, o setor de Refino, Transporte e Comercialização contará com 16% da verba. Completam a lista Gás e Energia e Baixo Carbono com 9%, e o Corporativo, com 3%.


Crise na alta cúpula da Petrobras


Poucos dias antes de anunciar seu novo plano quinquenal, a Petrobras atravessou momentos de tensão, quando informações de bastidores indicavam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava prestes a substituir o comando da estatal.


O protagonista do embate seria o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que teria cobrado Jean Paul Prates pela redução dos preços dos combustíveis. A justificativa de Silveira, segundo fontes, teria sido a queda dos valores no mercado internacional.


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