Em agosto, queimadas atingiram níveis críticos no Brasil
- Núcleo de Notícias
- 3 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Incêndios na Amazônia e Cerrado sobem drasticamente durante a gestão de Lula e Marina Silva
O Brasil registrou um aumento alarmante nas queimadas em agosto de 2024, com 68.635 focos de incêndio identificados, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este é o pior resultado para o mês em 14 anos, superando a marca de 90.444 focos em agosto de 2010. Desde 1998, apenas quatro outros meses de agosto apresentaram números superiores. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve um aumento mais que significativo, já que no ano passado foram registrados 28.056 focos.
A média histórica de queimadas para agosto é de 46.529 focos, com o menor número registrado em 2013, quando cerca de 21 mil focos foram detectados. Segundo o Inpe, mais de 80% dos incêndios em agosto de 2024 ocorreram nos biomas da Amazônia e do Cerrado, regiões que sofrem com a destruição crescente.
Na Amazônia, onde a temporada de incêndios se estende de junho a outubro, foram contabilizados 65.667 focos de queimadas entre janeiro e 1º de setembro de 2024, representando um aumento de 104% em relação ao mesmo período do ano anterior, que somou 32.145 focos. Apenas em agosto, a Amazônia registrou 38.266 focos, mais da metade do total anual, e um aumento de 120% em relação aos 17.373 focos de agosto de 2023.
No Cerrado, entre 1º e 31 de agosto, foram registrados 18.620 focos de incêndio, mais que o dobro dos 6.850 focos observados no mesmo mês do ano passado. Desde o início de 2024, o bioma contabilizou 40.496 focos de queimadas, um aumento de 70% em comparação com o mesmo período de 2023. O bioma também enfrenta altas taxas de desmatamento desde o ano passado.
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