Empresário acredita que a liberdade de expressão estará em risco caso a candidata democrata vença as eleições nos EUA
Foto: Anna Moneymaker/Getty Images
Elon Musk, CEO da Tesla e da X (antigo Twitter), manifestou preocupações sobre o futuro da liberdade de expressão nos Estados Unidos caso a candidata democrata Kamala Harris vença as eleições presidenciais de novembro. Em um comício do candidato republicano Donald Trump, realizado na Pensilvânia, no último sábado, o bilionário afirmou que um governo de Harris traria mais censura.
“A Kamala é apenas uma marionete. Se o teleprompter quebrar, ela não sabe o que dizer,” comentou Musk, referindo-se a uma administração que, segundo ele, funcionaria como uma "máquina governamental" com uma face cuidadosamente planejada para agradar os eleitores. Musk também criticou as acusações de que Trump seria uma ameaça à democracia.
Segundo o magnata, há um movimento crescente de censura disfarçado de combate à desinformação. "Quem vai decidir o que é desinformação? O governo? Isso é loucura", questionou.
Ainda assim, Musk se mostrou otimista, destacando que os americanos estão cada vez mais desconfiados da grande mídia. Ele afirmou que o público dos EUA começa a enxergar a imprensa como "uma máquina de propaganda", enquanto o público europeu ainda acredita nas informações como verdadeiras.
Embora Musk tenha se posicionado politicamente neutro por um longo tempo, ele recentemente declarou apoio a Donald Trump, depois de o ex-presidente sobreviver a uma tentativa de assassinato em julho, doando milhões de dólares à sua campanha. Caso Trump vença, ele planeja criar um novo cargo no governo, o de "secretário de corte de custos", voltado exclusivamente para Musk.
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