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Ecos da Lava Jato: Odebrecht anuncia pedido de recuperação judicial

OEC - construtora ligada à antiga Odebrecht - quer renegociar R$ 25 bi em dívidas


Divisão da Odebrecht assume que não conseguirá pagar dívidas

Logo após as empreiteiras envolvidas na Lava Jato receberem de presente do governo Lula a oportunidade de abater 50% do valor das multas aplicadas por corrupção, um dos protagonistas do esquema de propinas em contratos da Petrobras anunciou seu pedido de recuperação judicial.


A oficialização foi confirmada pela OEC Engen - divisão de construções da Novonor - nome escolhido por seus diretores para disfarçar a reputação da antiga Odebrecht. A intenção da empresa é a de renegociar cerca de R$ 25 bilhões de seus débitos, que incluem dívidas operacionais e financeiras.


Conforme a empreiteira, esses valores são apenas referentes às atividades no Brasil. Atualmente, 21 obras comandadas pela antiga Odebrecht estão em andamento no país, enquanto 10 operações são desenvolvidas pela companhia nos Estados Unidos, Angola e Gana.


"A iniciativa visa permitir o equacionamento da dívida e, ao mesmo tempo, incrementa seu fluxo de caixa dentro de um contexto favorável de retomada dos investimentos no setor de infraestrutura e construção pesada, que já se reflete no novo ciclo de crescimento da companhia”, apontou a OEC em nota divulgada à imprensa.


Empresário confessa propina à Petrobras


Se a Lava Jato já foi praticamente aniquilada no Brasil (cortesia de decisões questionáveis do judiciário), o mesmo não é possível dizer sobre as investigações conduzidas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.


A novidade mais recente é a confissão do empresário norte-americano Gary Oztemel, que admitiu ter participado de um esquema envolvendo pagamento de propina à Petrobras. Ao confessar o crime, Oztemle assumiu ter violado a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior em troca do arquivamento de 3 acusações feitas pela Justiça de Connecticut.


Conforme a delação do empresário, os pagamentos ilegais feitos aos funcionários da Petrobras eram disfarçados como bonificações por serviço de consultoria.


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