Após falas de Lula, agora foi a vez dos eventos externos pesarem sobre o valor do real frente à moeda norte-americana
Até o início de julho, o real já ocupava o 5º lugar no ranking entre as moedas que mais perderam seu valor frente ao dólar em 2024, apenas com mais poder de compra do que os africanos Gana, Sudão do Sul, Egito e Nigéria. Nesta semana, a pressão aumentou ainda mais, levando a unidade monetária brasileira aos tempos de pandemia, com perdas de 18,24% em 8 meses.
No encerramento dos negócios de quinta-feira (1), o dólar comercial disparou 1,43%, atingindo a marca de R$ 5,73 - maior diferença desde dezembro de 2021, quando a economia global estava praticamente fechada em virtude da covid-19.
Além das constantes declarações do governo brasileiro que pesaram no já enfraquecido real no decorrer do mês passado, a situação piorou no início de agosto em razão de uma série de circunstâncias.
São elas: aumento das tensões entre Irã e Israel, crescimento do desemprego nos EUA (que incentivou a compra de dólares por investidores) e a valorização do iene, que ocorreu após o aumento da taxa básica de juros anunciado pelo Banco Central do Japão.
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