Segundo o órgão fiscalizador do Senado, dívida deve avançar até 86% nos próximos dez anos
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Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “não há problema endividar o Brasil se for para crescer”, sem levar em conta, claro, os eventuais danos à economia, como inflação e desemprego.
A afirmação de Lula coincide com previsões preocupantes para a chamada “dívida bruta” nacional. Segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI) - que atua como braço do Senado Federal - a chamada Dívida Bruta do Governo Geral atingirá a marca de 75% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro até o final de 2023. Segundo a entidade, o prognóstico para 2024 é ainda pior, chegando a 78% do PIB.
Dívida deve prosseguir avanço até 2033
De acordo com os números calculados pela IFI e divulgados no 83º Relatório de Acompanhamento Fiscal, as projeções para a dívida devem permanecer em alta nos próximos 10 anos, atingindo 86,4% no intervalo entre 2025 e 2033. Vale o destaque que a Dívida do Governo Geral inclui débitos dos governos federal, estaduais, municipais e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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