Ex-presidente dos EUA critica postura de sua adversária democrata e adverte sobre possível aniquilação de Israel
Foto: Mandel Ngan/AFP/Getty Images
O ex-presidente dos Estados Unidos e atual candidato republicano, Donald Trump, declarou que Israel corre o risco de deixar de existir se a candidata democrata Kamala Harris vencer as próximas eleições em novembro. Em um discurso inflamado no National Summit do Conselho Israelense-Americano, em Washington, Trump se posicionou como defensor dos judeus americanos e criticou fortemente sua adversária política.
Trump expressou sua preocupação com pesquisas que indicam que Harris, atual vice-presidente dos EUA, lidera entre os eleitores judeus americanos, embora ele não tenha especificado a origem dos dados. Segundo Trump, ele conta com o apoio de apenas 40% desses eleitores, o que o levou a fazer duras críticas ao restante.
“Isso significa que 60% estão votando em alguém que odeia Israel,” afirmou Trump. Ele também argumentou que o Partido Democrata como um todo tem sido "muito ruim" para Israel.
Trump foi ainda mais longe, sugerindo que “qualquer judeu que vote em Harris ou no Partido Democrata deveria ter sua cabeça examinada.” Em uma declaração ainda mais incisiva, disse que, caso perca a eleição, "os judeus terão muita responsabilidade nessa derrota."
Segundo o ex-presidente, se Harris for eleita, Israel, em sua visão, "deixará de existir em dois ou três anos. Vai ser exterminada."
Trump também mencionou o que considera suas conquistas no relacionamento entre os EUA e Israel, como o reconhecimento das Colinas de Golã, os Acordos de Abraão, a mudança da embaixada americana para Jerusalém e o rompimento do acordo nuclear com o Irã.
“Fui o melhor amigo que Israel já teve,” declarou Trump, prometendo ser o “defensor” e “protetor” dos judeus americanos, caso vença a eleição, e garantindo que será o “melhor amigo que os judeus já tiveram na Casa Branca.”
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