Donald Trump confirma suspensão de ajuda externa
- Núcleo de Notícias
- 26 de jan.
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Presidente reforça alinhamento com a política 'América Primeiro' e revisa programas de assistência internacional

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou no sábado (25) que implementou uma ampla suspensão de auxílio a países estrangeiros. Durante discurso em Las Vegas, Trump destacou:"Eu impus uma suspensão de contratações federais, de regulamentações federais e de ajuda externa. Além disso, criei o novo Departamento de Eficiência Governamental, e teremos muitas pessoas boas trabalhando nele".
Logo após tomar posse, Trump assinou uma ordem executiva suspendendo todos os programas de assistência ao desenvolvimento por 90 dias, enquanto revisões são conduzidas para avaliar sua compatibilidade com os objetivos da política 'América Primeiro'.
O secretário de Estado, Marco Rubio, emitiu um memorando neste sábado orientando a suspensão do repasse de fundos por meio do Departamento de Estado e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). As exceções incluem assistência militar para Israel e Egito. No entanto, o memorando não mencionou isenções específicas para a Ucrânia, Taiwan ou parceiros da OTAN.
Rubio destacou a nova abordagem ao afirmar:“Cada dólar que gastamos, cada programa que financiamos e cada política que seguimos deve responder a três perguntas simples: Isso torna a América mais segura? Isso torna a América mais forte? Isso torna a América mais próspera?”.
Trump reiterou sua postura crítica à administração de Joe Biden, acusando-a de desperdiçar recursos com o envio de bilhões de dólares à Ucrânia. Ele reafirmou seu compromisso com uma resolução diplomática rápida para o conflito entre Rússia e Ucrânia e enfatizou a necessidade de priorizar problemas domésticos, como a dívida soberana e a imigração ilegal.
Apesar de declarações do Pentágono de que entregas de armas para a Ucrânia não seriam afetadas, a ausência de menções explícitas no memorando de Marco Rubio levantou dúvidas sobre o futuro da assistência militar a Kiev.
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