Donald Trump concede perdão a ativistas condenados por bloquear clínicas de aborto
- Núcleo de Notícias
- 24 de jan.
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Presidente norte-americano cumpre promessa e reforça posicionamento pró-vida

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última quinta-feira (23) um decreto perdoando ativistas condenados por bloquear acessos a clínicas de aborto, decisão que ele classificou como "uma grande honra". Segundo Trump, os manifestantes "não deveriam ter sido processados" por seus atos.
Entre os beneficiados pelo perdão presidencial está Lauren Handy, líder de uma manifestação em Washington em 2020, condenada a cinco anos de prisão sob a Freedom of Access to Clinic Entrances Act (Face Act), de 1994. A legislação proíbe obstruções e ameaças a clínicas de aborto. Outras pessoas também receberam o perdão, incluindo Jonathan Darnel (Virgínia), Joan Bell (Nova Jersey) e Heather Idoni (Michigan).
Trump criticou duramente o Departamento de Justiça do governo de Joe Biden, acusando-o de "perseguir manifestantes pacíficos pró-vida enquanto ignora crimes graves". A decisão foi celebrada por ativistas contrários ao aborto, como Marjorie Dannefelser, da SBA Pro-Life America, que agradeceu ao ex-presidente por cumprir sua promessa.
Repercussões do ato presidencial
Organizações pró-aborto condenaram a medida, enquanto entidades antiaborto, como a Thomas More Society, defenderam os manifestantes, afirmando que eles foram injustamente presos. O senador Josh Hawley, aliado de Trump, reforçou as críticas ao Departamento de Justiça, chamando os processos contra os ativistas de "ataques aos princípios fundamentais do país".
A decisão foi anunciada um dia antes da Marcha pela Vida, o maior evento anual contra o aborto nos EUA, realizado em Washington. Grupos como a Heritage Action elogiaram a medida, apontando-a como uma resposta aos "abusos" do governo Biden.
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