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Dilma usa empréstimo da gestão Bolsonaro para promover governo Lula

Maior fração do crédito obtido junto ao Brics havia sido requisitada pela gestão Bolsonaro. Sexto empréstimo remete à pedalada fiscal



Tchau, querida: empréstimo anunciado por Dilma foi feito por Bolsonaro


Nessa semana, a presidente do New Development Bank (NDP), Dilma Rousseff, anunciou ter liberado uma quantia expressiva em créditos que seriam destinados ao Rio Grande do Sul. A verba - embora tenha saído de sua gestão no banco do Brics - já havia sido aprovada durante a administração de Marcos Troyjo entre 2020 e 2022 durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). As informações são do Estado de S. Paulo.


De acordo com a reportagem, os cerca de R$ 6 bilhões de reais emprestados pelo Brics (formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) não estão relacionados aos recentes eventos catastróficos no estado gaúcho.


Cerca de R$ 3,2 bilhões do total captado junto ao NDB foram aprovados bem antes de Lula assumir a presidência, em janeiro de 2023, mas careciam de ser emitidos pela instituição. A medida - que envolve 4 operações - aconteceria somente 2 anos depois de Troyjo sair da presidência do banco de fomento do Brics.


Pedaladas no Brics


O restante do empréstimo concedido pelo NDB é cercado de certo mistério, A operação de cerca de R$ 1,5 bilhão para o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) não pôde ser detectada em nenhuma lista de projetos apresentados ao banco do Brics - nem com Marcos Troyjo, nem com Dilma.


Já a sexta e mais recente operação tem cara e jeito de pedalada fiscal - motivo principal que levou Dilma Rousseff a sofrer processo de impeachment em 2016. Isso porque o crédito de R$ 1 bilhão foi captado pelo NDB junto ao próprio NDB. Ou seja: o banco presidido por Dilma teria emprestado a soma para si próprio, com a assinatura da ex-presidente do Brasil.


Vale destacar que a pedalada fiscal cometida por Dilma durante seu segundo mandato foi para suprir a falta de recursos e garantir sua reeleição. Durante 2013, ano anterior às eleições presidenciais, a então presidente autorizou repasses do Tesouro Nacional para fomentar a Caixa Econômica Federal e quitar apólices de seguro-desemprego, além de outros benefícios. O processo irregular, segundo as investigações, só foi interrompido em 2014, ás vésperas do pleito.


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