Desoneração da folha: Haddad sente derrota e faz apelo ao Congresso
- Instituto Democracia e Liberdade
- 18 de jan. de 2024
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Ministro da Fazenda disse que irá apresentar nova proposta ao Congresso para não perder arrecadação em 2024

Fernando Haddad - PT
Após reunião “secreta” com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) demonstrou estar resignado sobre ter sido derrotado na matéria sobre a desoneração da folha salarial.
Embora não tenha divulgado detalhes do encontro com Pacheco na terça-feira (15), Haddad disse que irá conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o “repúdio” dos parlamentares à MP 1.202/2023 que resgatou, à revelia do Congresso, a tributação de 17 setores da economia.
“A desoneração terminava em 31 de dezembro. Não estava na peça na orçamentária. Então, nós fizemos a proposta de fazer com o benefício fiscal o mesmo que foi feito na reforma tributária”, lamentou Haddad.
Haddad afirma que governo deve perder R$ 32 bi com renúncias fiscais
O ministro destacou ainda que reforçará aos presidentes das casas legislativas a importância de um acordo que não afete a arrecadação de receitas em 2024. Segundo Fernando Haddad, as renúncias em vigor deve causar um rombo de R$ 32 bilhões neste ano.
São elas:
Desoneração da folha de pagamento - R$ 12 bilhões
Desoneração da folha de pagamento de municípios com até 142 mil habitantes - R$ 4 bilhões
Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos - R$ 16 bilhões
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