O jornalista português Sérgio Tavares passou 4 horas sendo interrogado pela Polícia Federal no último domingo (25)
Sergio Tavares (centro)
O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) enviou na quarta-feira (28) um requerimento ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para que o órgão explique os motivos de a Polícia Federal ter barrado o jornalista português Sérgio Tavares no último domingo (25), horas antes do manifesto na avenida Paulista, em São Paulo.
“Ele (Sergio Tavares) é um jornalista independente, de rede social. É contra isso que o governo Lula está se mobilizando?”, questionou o deputado.
Detido por quase quatro horas pela Polícia Federal, o jornalista português Sérgio Tavares afirmou que irá apresentar um relatório que comprova a ilegalidade de sua detenção. Tavares afirma que não foi questionado sobre a validade de seu visto, que o permitiria atuar no Brasil por 90 dias por ser um cidadão português e da União Europeia.
“Eu tenho o relatório comigo e vou torná-lo público, ao chegar em Portugal, onde não há nenhuma palavra sobre visto de trabalho”, afirmou Tavares, horas antes de pousar em Lisboa. O YouTuber afirmou ter sido questionado sobre suas "posições sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças", além de opiniões sobre as urnas eletrônicas e os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino (STF)
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