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Defesa alega falta de acesso às provas e Bolsonaro fica em silêncio na PF

Ex-presidente Jair Bolsonaro optou por não responder às perguntas da oitiva na PF


Divulgação


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu não responder às perguntas feitas pela Polícia Federal na oitiva realizada nesta quinta-feira (22) pela corporação. A defesa de Bolsonaro alegou a falta de acesso total às provas recolhidas pelas autoridades na Operação Tempus Veritatis. O ex-mandatário é acusado de conduzir uma "tentativa de golpe de estado" em 2022.


"O único motivo (de Bolsonaro ter ficado em silêncio) é o fato de ele estar respondendo a uma investigação semi secreta", afirmou o advogado Paulo Bueno, que representa o ex-chefe do executivo no caso ao lado de Fabio Wajngarten.


“Queríamos ter acesso, principalmente, ao depoimento do tenente-coronel Mauro Cid de das mídias dos telefones celulares e computadores de terceiros. Isso impede a defesa de ter o "mínimo conhecimento de por quais elementos o presidente é hoje convocado”, completou Bueno.


Por sua vez, Fabio Wajngarten - que atuou na campanha de Bolsonaro à reeleição em 2022 - afirmou que o depoimento ocorrido nesta quinta-feira não irá interferir na organização do evento marcado para domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo.


“Esperamos na Paulista mais de 500 mil pessoas”, confirmou Wajngarten.

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