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Dando nome aos bois: a verdade por trás da caçada à pecuária brasileira

A história por trás de ONGs que miram a pecuária, e acusam os bovinos de destruírem a atmosfera do planeta

Gado já usa máscara para conter emissão de metano

Os ataques à produção da pecuária não são recentes. No Brasil, embora o tema aparente ser algo novo, entidades que atuam contra a criação de gado - acusando os bovinos pela contaminação do meio ambiente - têm se movimentado para reduzir a produção a toque de caixa.


Um exemplo desse avanço aconteceu em julho de 2023, quando a ONG The Global Methane Hub convenceu agentes políticos brasileiros a assinar um termo de compromisso para reduzir as emissões de gás metano dos rebanhos de gado que supostamente destroem a atmosfera. Não há comprovações exatas sobre esse efeito.


Além do Brasil, concordaram com a "boa ação" EUA, Argentina, Austrália, Burkina Faso, Chile, República Tcheca, Equador, Alemanha, Panamá, Peru e Espanha.


Na prática, o acordo mira os produtores de proteína que têm sido atacados sem comprovação científica, como já foi registrado na Irlanda. Em junho passado, por exemplo, o departamento de agricultura do país celta prometeu sacrificar 200 mil bois para combater as “mudanças climáticas", supostamente ocasionada pelo excesso de gado.


A caçada à pecuária brasileira


De volta ao Brasil, já existem nos bastidores um trâmite para a criação de uma espécie de registro ou “carteira de habilitação” para rastrear a quantidade de bois nas fazendas nacionais. A intenção por trás do cadastramento dos animais, desde o nascimento até o abate, é obscura. De fato, os dados desse catálogo até já existem, e estão disponíveis no Guia de Trânsito Animal (GTA) e Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (Sisbov).


Por sua vez, o tema da "CNH do boi" foi trazido à luz recentemente por uma matéria do site Um Só Planeta (do grupo Globo) assinada pela jornalista Mariana Grilli. No texto, ela indica que as entidades interessadas no registro dos animais não se manifestaram publicamente. Confira o trecho:


“No entanto, algumas fontes ouvidas para essa reportagem preferiram não se identificar pelo seguinte motivo: há falta de consenso entre os diferentes stakeholders para colocar de pé um sistema de rastreabilidade que realmente seja transparente”, escreveu a jornalista.


Apesar da investida contra os bovinos, a reportagem traz uma opinião divergente. Segundo o texto, a Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável tem se aproximado do Ministério da Agricultura e Pecuária do governo Lula para denunciar a estratégia de grupos por trás de ONGs de “governança sustentável” (ESG) que desejam extinguir a produção de proteínas na economia.


“Temos que deixar isso visível. Não adianta ver o Brasil no macro, mas [é preciso] ir no individuo, porque levantamos o questionamento e vamos mostrar se está se fazendo certo ou errado. Se estiver errado, vamos corrigir”, apontou Netto Schimansky, que preside a entidade em prol da pecuária.


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