Reação do mercado a uma desaceleração poderá ser decisiva
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Após um período de crescimento econômico, a economia americana parece começar a sentir o início de uma desaceleração no último trimestre de 2023. As estimativas para a produção de outubro a dezembro até o momento é apontado em 1,0 ponto percentual, segundo dados apresentados na última semana pelo Capital Spectator.com.
A retração do resultado previsto é acentuado, se comparado com o crescimento de 4,9% registrados no terceiro trimestre, o melhor em quase dois anos.
Os resultados do último trimestre ainda estão em andamento e é necessário certa cautela ao realizar uma avaliação, tendo em vista que apontam para o início de um recuo no PIB e na economia americana para o fim do ano.
Alguns economistas relutam em afirmar que o fechamento do ano será enquadrado em uma mesmo que "leve" recessão. Ainda que os Estados Unidos consigam reverter o cenário de desaceleração impresso à frente, um resultado real mais fraco pode significar um forte sinal de alerta para o ano de 2024.
Nossa análise no Rumo Econômico é de que um dos focos centrais que deve reunir as atenções, é justamente o mercado de trabalho. Ele será o fator balizador para a análise do desempenho do país mediante mais um desafio. Caso o mercado de trabalho venha a arrefecer, o consumo diminuirá, pois o setor representa dois terços da economia do país.
Sem a atuação intensa do consumidor, o resultado pode ser em direção a um recuo econômico severo, o que colocará à prova o desempenho das medidas adotadas pelo Federal Reserve na tentativa de trazer a inflação ao eixo. Superar esse momento de crise de forma ilesa é algo impensável e ilusório. Os custos da alta expansão monetária cobram sempre preços relativamente caros no tempo e adicionalmente comprometem a estabilidade a política e social mais gravemente.
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