Adiamentos na votação de destaques do projeto de regulamentação da reforma tributária indicam fim da lua de mel entre Congresso e Executivo
Além de barrar a MP que ampliaria os ganhos do Judiciário, o Congresso agiu rápido para impor mais uma derrota à “coligação” STF-Governo Lula. Logo após o anúncio da suspensão das emendas impositivas pelo ministro Flávio Dino, a Câmara dos Deputados reagiu, adiando a votação de 7 destaques do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária, o PLP 108/2024.
A decisão foi tomada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e confirmada após reunião com líderes partidários.
Outra alteração na pauta legislativa foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O chefe da equipe econômica do governo Lula aceitou o pedido do relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM) em adiar para novembro, logo após as eleições municipais, a votação do segundo texto com regras para reforma tributária, o PLP 68/2024.
“Uma ponderação do senador que a Fazenda respeita e vai encaminhar é em relação ao pedido de urgência. No momento agora de eleições, fica difícil para a Casa apreciar todas as demandas de audiência, de debate e sobre eventuais emendas que forem apresentadas”, declarou Haddad.
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