Crise no Inca: Falta de remédios e insumos compromete atendimento
- Núcleo de Notícias
- 1 de abr.
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Pacientes enfrentam dificuldades no tratamento enquanto governo não apresenta soluções eficazes

Desde janeiro, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) sofre com a falta de medicamentos e insumos básicos, comprometendo o atendimento aos pacientes. Profissionais da saúde alertam que a crise está atrasando altas hospitalares, dificultando a liberação de leitos e, em alguns casos, colocando vidas em risco.
Entre os medicamentos em falta estão analgésicos essenciais como morfina, fentanil e baclofeno, além de antibióticos e insulina. A escassez de lactulose e loperamida aumenta os riscos de complicações intestinais nos pacientes em tratamento. Além disso, a carência de materiais básicos, como luvas cirúrgicas, cateteres e esparadrapo, tem afetado a rotina dos profissionais de saúde. A ausência de cateter venoso central, por exemplo, prejudica diretamente o suporte a pacientes em estado crítico.
Diante do colapso no fornecimento, familiares de pacientes têm sido obrigados a custear despesas inesperadas para garantir os medicamentos necessários.
Procurado, o Ministério da Saúde transferiu a responsabilidade ao próprio Inca, que, em nota, alegou que a crise decorre de fatores externos, como o desinteresse do mercado em fornecer pequenas quantidades, o aumento no custo de insumos farmacêuticos importados e a saída de fornecedores do Brasil.
A falta de ações concretas do governo para solucionar o problema agrava ainda mais a situação, deixando pacientes e profissionais de saúde em estado de alerta.
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