Crise diplomática Brasil-Israel pode afetar setores de tecnologia e defesa
- Instituto Democracia e Liberdade
- 3 de mar. de 2024
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A exemplo da Colômbia, imbróglio com Israel pode gerar cancelamento de contratos na esfera militar

Atmos 2000 israelense
A crise gerada pelas declarações infundadas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Israel acenderam mais um alerta. A preocupação com o futuro das relações comerciais e cooperativas com Telavive já afeta diretamente o setor de defesa nacional. Há temores que Israel cancele contratos com o Brasil para a venda de componentes de aviação e novos armamentos.
O estopim do imbróglio internacional foi a desastrosa comparação feita pelo presidente Lula, que colocou a reação de Israel ao terrorismo do Hamas e Hezbollah lado a lado dos crimes contra a humanidade cometidos por Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial. A fala de Lula foi repudiada pela comunidade judaica e políticos não-judeus.
Em entrevista concedida ao jornalista britânico Piers Morgan, o ex-primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, chegou a chamar Lula de "idiota".
Crise pode afetar compra de Atmos 2000
Há ainda um movimento nos bastidores do governo petista, em que conselheiros do presidente Lula têm sugerido que o Brasil não adquira veículos de combate de Israel para “não reforçar a estratégia de guerra” comandada por Benjamin Netanyahur.
Um desses veículos é o Atmos 2000, fabricado pela Soltam Systems. O caminhão usado pela artilharia está entre os favoritos a vencer o processo de licitação aberto pelo Exército Brasileiro.
Em outubro de 2023, logo após o ataque terrorista do Hamas, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também usou exemplos nazistas para criticar o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant. O efeito do ataque foi fulminante. Logo após Petro comparar o discurso de Gallant ao de Adolf Hitler, uma série de contratos firmados entre as partes foram cancelados.
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