CPI do Arrozão avança e ministro de Lula diz "não temer" investigação
- Instituto Democracia e Liberdade
- 18 de jun. de 2024
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Cálculos apontam ainda que arroz importado por Lula custaria mais caro ao consumidor

O deputado federal Luciano Zucco já conseguiu angariar 142 assinaturas para instalar a comissão parlamentar de inquérito que tem como objetivo central investigar a licitação aberta pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para adquirir 263 mil toneladas de arroz. Segundo o regimento interno, o número mínimo de assinaturas para dar início a uma CPI na Câmara é 171.
Apesar de poder gerar mais notícias negativas para o governo Lula, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, minimizou a ativação da chamada “CPI do Arrozão”. Fávaro disse que o mais importante no momento seria “cuidar da alimentação do brasilero”.
“CPI é um processo natural do Congresso. Não há o que temer”, admitiu Fávaro. “Só não podemos fazer algo tão importante como a alimentação se torne motivo de palanque político. Não houve R$ 1 de dinheiro gasto”, declarou o ministro.
Embora o governo tente colocar panos quentes sobre o leilão, cálculos feitos pela Câmara desmentem que uma eventual importação seja realmente necessária. Em 22 de novembro de 2023, por exemplo, uma saca de arroz custava R$ 116 - valor que caiu para R$ 105 em abril deste ano.
O valor voltou a aumentar após as enchentes no Rio Grande do Sul, voltando a cotação de R$ 116. Contudo, com a entrada do chamado arroz sequeiro, o valor baixou para R$ 113,48. Além disso, cálculos apontam que 5 quilos de arroz importado custariam R$ 36,8 para o consumidor final - valor acima da média do produto à venda nos supermercados, em torno de R$ 33.
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