Em sessão prevista para esta terça-feira (11), CPI irá revelar planos para atrasar o desenvolvimento da Amazônia
Senador Márcio Bittar - Senado Notícias
Após 30 reuniões e 28 depoimentos coletados pelos congressistas - entre eles, o da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva - a comissão parlamentar de inquérito que apura supostas ações criminosas das ONGs na Amazônia promete votar, a partir das 11h desta terça-feira (12). o relatório conclusivo das investigações.
Antes mesmo da leitura do documento, prevista para amanhã, o Rumo Econômico adianta alguns pontos centrais que serão lidos pelo relator da matéria, o senador Márcio Bittar (União-AC).
No documento que será apresentado aos membros do colegiado, Bittar concluiu que organizações de caráter não-governamental voltadas à preservação ambiental “instigam e patrocinam” procuradores e promotores para garantir a suspensão de obras na Região Norte, alegando “possíveis danos ao meio ambiente”.
O relatório de Bittar também acusa os órgãos ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e o Ibama de procrastinar a concessão de licenças ambientais com o objetivo de frear obras para o desenvolvimento da região que abriga os estados do Amazonas, Amapá, Acre, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.
CPI mira presidente do ICMBio
Mauro PIres (ICMBio) - Agência Brasil/EBC
Ao definir os principais elementos a serem punidos, o senador Márcio Bittar solicitou o indiciamento do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Oliveira Pires, alegando corrupção passiva e improbidade administrativa.
No relatório, Bittar justifica o pedido de indiciamento, alegando que Mauro Oliveira Pires prestou consultoria de licenciamento ambiental por meio da empresa Canumã, da qual era sócio, enquanto atuava como servidor público licenciado do ICMBio.
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