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Corte radical nas exportações de minérios chineses afeta Brasil por tabela

Escassez de matéria-prima para semicondutores sinaliza crise econômica e disputa comercial com os EUA

Crédito da imagem: Freepik


Após os Estados Unidos alertarem sobre a falta de transparência da China, informações sobre a balança comercial do gigante asiático sinalizaram que mais problemas envolvem a segunda maior potência global do que é do conhecimento do ocidente.


Segundo o balanço alfandegário referente a agosto, a China não exportou nenhum de seus raros minerais essenciais para o desenvolvimento de semicondutores - itens preciosos para a construção civil e setores de tecnologia. De acordo com a Critical Raw Materials Alliance, o país é responsável por 80% do fornecimento mundial de gálio e 60% de germânio.


Para efeito comparativo, a China exportou em julho deste ano 5,15 toneladas métricas de itens à base de gálio e 8,1 toneladas de germânio (incluindo microchips). Além de ecoar os efeitos da crise imobiliária, o cancelamento das vendas tem sido justificado pelas tensões comerciais com os EUA.


"Mistério" sobre corte das exportações


Tradicionalmente secretivo sobre operações estratégicas, o governo da China não forneceu detalhes sobre o corte radical de vendas dos metais para o exterior. O porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong, disse apenas que muitas encomendas foram feitas, mas “poucos importadores foram atendidos”.


Apesar do mistério, o anúncio do cancelamento por “motivos estratégicos” teve como alvo o mercado norte-americano, altamente dependente da matéria-prima.


Brasil sofre efeitos da crise


O Brasil, por sua vez, não escapou dos efeitos protecionistas do país comunista. Durante viagem aos EUA, o governo Lula foi informado do interesse dos norte-americanos em incluir a indústria brasileira na cadeia produtiva de semicondutores.


O acordo previa investimentos de US$ 52 bilhões por parte dos norte-americanos, que pode não ter continuidade, caso o bloqueio chinês continue.


As exportações chinesas de dois minerais raros, essenciais para a fabricação de semicondutores, caíram para zero em agosto, um mês depois de Pequim ter imposto restrições às vendas no exterior, citando a segurança nacional.


A China produz cerca de 80% do gálio mundial e cerca de 60% do germânio, de acordo com a Critical Raw Materials Alliance, mas não vendeu nenhum dos elementos nos mercados internacionais no mês passado, mostraram dados alfandegários chineses divulgados na quarta-feira (20).


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