Anúncio foi realizado pela Coalizão governista da Alemanha
Crédito da imagem: REUTERS, Hannibal Hanschke
Um orçamento suplementar foi divulgado pela Coalizão governista da Alemanha na semana passada, com o objetivo de suspender temporariamente um limite autoimposto para o endividamento do país. A decisão foi tomada após o tribunal constitucional alemão minar o planejamento de gastos do governo.
Com aprovação por parte do Parlamento dada como certa, o orçamento levará a Alemanha a suspender o freio da dívida definido pela Constituição pelo quarto ano seguido, a fim de tomar em empréstimos extras o valor de cerca de £ 45 bilhões.
A dívida será assumida pelo governo do chanceler Olaf Scholz, como uma tentativa de sair da atual crise do país que vem provocando alertas mediante o baixo crescimento econômico, além de um forte êxodo na indústria alemã.
Com o bloqueio realizado pelo Judiciário dos planos de redirecionar bilhões de euros de fundos pandêmicos não utilizados aos projetos ecológicos e subsídios ao setor, o governo foi forçado a congelar a maioria dos novos compromissos de gastos do país.
O freio da dívida para o orçamento de 2023 deverá ser suspenso com o intuito de possibilitar a aquisição de empréstimos maiores, antes da finalização do orçamento de 2024, que poderá contar com cortes em alguns ministérios, visando manter outros compromissos.
Limites para novos empréstimos são estabelecidos pelo freio, mesmo que o limite possa ser excedido em circunstâncias "excepcionais".
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