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Coreia do Norte testa míssil balístico com ogiva "superdimensionada"

Kim Jong-un reforça que mais testes são necessários para "conter os planos dos EUA" na região



A Coreia do Norte realizou mais um teste de seu míssil balístico Hwasong-11, agora equipado com uma ogiva convencional de 4,5 toneladas, informou a mídia estatal na quarta-feira. O teste, supervisionado pessoalmente pelo líder Kim Jong-un, foi descrito como uma resposta à "ameaça grave de forças externas". Este foi o primeiro teste com a ogiva "superdimensionada" anexada, após uma versão anterior ser experimentada em julho.


Kim destacou que a melhoria contínua dos armamentos norte-coreanos é essencial para conter o que chamou de "erro estratégico" de seus inimigos, reiterando que tanto as armas nucleares quanto as convencionais do país precisam de constante aperfeiçoamento. Além do míssil balístico, um "míssil de cruzeiro estratégico" também foi testado no mesmo dia, segundo a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).


Os testes geraram condenações internacionais, especialmente da Coreia do Sul, que classificou a ação como uma provocação que ameaça a estabilidade na Península Coreana. Os exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, realizados recentemente, foram citados como um dos fatores que motivaram os testes norte-coreanos.

Pyongyang acusa os exercícios de serem manobras preparatórias para um ataque, enquanto Washington e Seul os descrevem como defensivos.


Após um período de distensão durante o governo de Donald Trump, os exercícios militares dos EUA e da Coreia do Sul se intensificaram, com Pyongyang elevando a frequência de seus testes de mísseis. Desde 2022, a Coreia do Norte já lançou mais de 100 mísseis balísticos e de cruzeiro, em uma escalada militar preocupante.


Embora o país não teste uma arma nuclear desde 2017, analistas ocidentais especulam que um novo teste pode estar próximo. No início deste mês, o jornal norte-coreano Rodong Sinmun publicou imagens de Kim inspecionando uma instalação de enriquecimento de urânio, sugerindo uma ampliação da capacidade nuclear do país. Durante um discurso recente celebrando o 76º aniversário da fundação do Estado norte-coreano, Kim prometeu expandir exponencialmente o arsenal nuclear para combater as ameaças dos "imperialistas americanos" e seus aliados.

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